sábado, 16 de agosto de 2014


Robin Williams era um ator que brilhava. Contagiante, emocionante e versátil, Williams marcou sua carreira no cinema com alguns papéis que realmente dignificaram seu talento como em "Sociedade dos Poetas Mortos", "Tempo de Despertar", "Insônia", "Alladin" (onde dublou maravilhosamente o personagem do desenho animado), "Gênio Indomável" e "O Pescador de Ilusões". Lembro-me de ficar impressionado com Williams inicialmente com "Popeye" (dirigido pelo grande diretor americano Robert Altman) e depois com dois filmes poucos citados após sua morte: "O Mundo segundo Garp" (1982) (foto) e "Moscou vai à Nova Iorque" (1984).
Depois de vê-lo nestes dois filmes, pensei que ele certamente faria mais no cinema e fez. Pena que a significância da vida tão ensinada pelo seu personagem em "Sociedade dos Poetas Mortos" não ecoou em sua vida pessoal nos últimos tempos. Mas é assim mesmo. O ciclo de Robin Williams fechou esta semana com sua morte mas no terreno da arte, do cinema, ele continuará forte com sua imagem sempre nos lembrando sobre "carpe diem" (aproveitar a vida, o momento), mensagem tão forte e importante vinda do seu personagem em “Sociedade dos Poetas Mortos”. É assim que tem que ser.
Robin Williams deixou quatro filmes completos inéditos. A lista inclui a sequência “Uma Noite no Museu 3”, a comédia natalina “Merry Friggin’ Christmas”, o drama “Boulevard” e a comédia sci-fi “Absolutely Anything”, em que dubla o cachorro Dennis. Todos os filmes devem ser lançado este ano nos EUA. Williams participaria ainda da continuação de “Uma Babá Quase Perfeita” que acabou sendo cancelada após a morte do ator. (Marco Antonio Moreira)

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