terça-feira, 29 de julho de 2014

EM RITMO DE COMÉDIA

Uma das brincadeiras no meu tempo de mais criança era trocar silabas de nomes de filmes. Era,por exemplo, Recivel,a Mulher Irrequebeca” para “Rebeca, a Mulher Inesquecivel”.Hoje se lembra “O Placaco dos Manetas” para “ O Planeta dos Macacos”. E tem “A Felicicompra não Sidade”, “Do Leva Nada Simundo”, “Hiromor mioshima”, “E o Vou que ovento”, “Fitescarrado”, “Cabra Matrama”, “Branca de Anões e os Sete Neves”, “Ados e Misturuntos”, “Cidakãotane”, e o que você quiser pescando a piada por trás do cambio. Mas eu penso em piadas ainda mais engraçadas nos nomes dos filmes em português.
No Brasil e em Portugal, Aqui se chamou “O Marido era o Culpado”para “Sabotage”(1936)de Hitchcock e “O Diabo Disse Não”(1943) para “Haeven Can Wait” de Ernst Lubitsch. Nos dois casos contaram o final do filme. Consolo: em Portugal “A Hard’s Day Night”, dos Beatles, ficou “Os 4 Cabeleiras do Após Calipso” com a companhia brasileira de “Os Reis do Ie Ie ie. Lá, “M, O Vampiro de Dusseldorf” virou “Matou!”. Aqui, “The Wild Bunch” ficou “Meu Ódio Será Tua Herança”. Os tradutores apostam em títulos mais atrativos para o grande publico. E nessa pesaria vai o anedotário. Quando se conta a historia do sujeito que foi ver uma comedia no cinema e estava rindo ao comprar o ingresso pensa-se na historia do porteiro que só deixava menor pagar meia se estivesse de calças curtas.
O piadeiro argumentou que a sua namorada ia entrar de graça pois estava sem calcinha. E ainda há historias que datam do tempo do cinema mudo quando músicos populares acompanhavam as imagens tocando debaixo da tela. Um maestro me disse que numa sesão do clássico “Vida de Cristo” de Ferdinand Zecca (1903) tocaram a toada “Tatu subiu no pau”. E para completar lembro do sujeito que foi ver “O Sheik” com Rudolph Valentino com a namorada e ela passou o tempo todo elogiando o galã, certamente não pela interpretação mas o que ela achava ser beleza. O sujeito não suportou: pegou um revolver a atirou na tela.Foi a primeira morte de Valentino. Talvez o cara fosse critico de cinema...(Pedro Veriano)

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