quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

MIL BALAS

O diretor Quentin Tarantino consegue subverter sua própria superação. No inicio, nos diálogos verborrágicos de personagem Schultz, ele já diz que quer “parlamentare”, italianíssimo como o ra “western spaghetti”que vamos saborear a seguir. A subversão, digamos assim, começa com a supremacia e o pedido de ajuda da America branca para um negro em plena guerra civil e mais, no velho oeste, ainda sendo descoberto pelo mais original americano wasp. A partir dai, Tarantino assina tudo a toque de mestre. As referências vão desde as baladas country campeiras, típicas do faroeste até o mise-en-scene bala - revolver que veremos em todo filme. Referencias caem aos borbotões, mas nada de releituras e sim de homenagens reavaliadas. Jammie Fox, é genial. Há ainda Franco Nero, tipo italiano, com uma participação emocional. Di Caprio, cada vez mais ator total e uma trilha subjetiva de cortar os pulsos de deliciosa. “Django Livre” é cinema puro de quem ama todo este espetáculo. Corra ! (Ismaelino Pinto)

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