sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A LIBERDADE NÃO TEM COR

“Lincoln”, o mais novo de Steve Spilberg é filme de americanófilos para americanófilos. O que interessaria ao mundo sobre de vida de um presidente de um país estrangeiro?. Nada e tudo, digamos assim, pois aí entra a cinemagia de um cineasta de competência. Abraham Lincoln foi um político norte-americano, 16° presidente dos Estados Unidos de março de 1861 até seu assassinato em abril de 1865. Com ele se aprovou a 13º Emenda, e aí está baseado todo o ”interesse mundial” para o personagem e o filme onde a temática de um roteiro prolixo para mostrar o homem por traz de um texto documental que mudaria e traria reflexos de civilidade ao mundo ao tratar de uma das maiores práticas facínoras criadas pelo mundo moderno: a escravidão humana. Direção estupenda como sempre cabe ao cinema de Hollywood. O inglês Daniel Day-Lewis supera-se mais uma vez. Sally Fields, a irmã Beartrille da série “A noviça Voadora”, está fascinante. No roteiro há o embate político com seus fisiologismos e clientelismos tão típicos nossos, mas que já existem deste que o homem criou o sistema político. Produção de US$ 65 milhões (cerca de R$ 132 milhões) e é o campeão de indicações ao Oscar deste ano - são 12, número que o diretor só tinha alcançado antes com "A Lista de Schindler", há 20 anos. Vale cada centavo e cada palavra dirá em quase três horas de filme. Corra ! (Ismaelino Pinto)

Nenhum comentário:

Arquivo do blog