segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A ANDROGINIA MULTICOLOR



A leveza da sonoridade robusta de um artista como Ney Matogrosso encanta. E é com esta leveza que o documentário “Olho Nu” de Joel Pizzini nos transporta e transfigura nossa mente que sai de um mero admirador, para um atento e consensual espetador. No filme, de pouco mais de 90 minutos, não há como não se encantar por tudo. Ha um entremeado de sutis cortes de montagem com uma enorme gama de imagens como pouco se viu até hoje para falar do cantor. Entre tudo e com tudo, há o artista, o homem por trás da mascara do palco. Nele, Ney narra em primeira pessoa, trechos e passagens de sua vida, cortes mediatos de pensamentos daquilo que vem na hora. Não descobrimos Ney, o redescobrimos como homem que sempre pautou pela gentileza e delicadeza pra conseguir “explodir” em afetos seu publico. A profusão de tempos que se estabelecem no filme documentário que não quer ser cronológico mais imagético deste artista que há décadas com sua atitude e arte faz do cenário musical do mundo, algo de belo e desafiador. Um filme essencial para tudo e por tudo, como Ney Matogrosso é!.(Ismaelino Pinto).

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