segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"SEMINÁRIO “DIÁLOGOS FRANÇA-PARÁ: O Audiovisual Contemporâneo”"

SEMINÁRIO “DIÁLOGOS FRANÇA-PARÁ: O Audiovisual Contemporâneo”
O Estado do Pará e a cidade de Belém abrem os braços à França: a Association Solidarité Provence Amérique du Sud - ASPAS e uma delegação de diretores de cinema e críticos de literatura e de cinema franceses são os convidados do Instituto de Artes do Pará para essa programação, pois este ano a França é o país homenageado oficialmente pelo Brasil.
As atividades acontecerão de 5 a 10 de agosto de 2009 no IAP. Filmes, palestras, mesas redondas, ilustrarão a criatividade artística da região francesa - PACA (Région Provence Alpes Côte d’Azur) e do Pará. A intenção é realizar um intercâmbio cultural com o objetivo de afirmar a amizade entre os nossos povos e criar laços de continuidade para o futuro próximo, em particular entre o sul da França e o Pará.

PROGRAMA
05.08
10h às 14h · Oficina de Videoarte
Instrutor: Marc Mercier (Cineasta e diretor artístico francês)
16h · Mostra de Videoarte
Exibição de filmes seguida de comentários do cineasta francês Marc Mercier
Les Totologiques (As Totológicas), Michel Jaffrenou et Patrick Bousquet, França, 1981, 15’
Videoflashs, Michel Jaffrenou et Patrick Bousquet, França, 1982, 8’
Promenade (Passeio), Jun’ichiro Ishii, Japão, 2007, 8’30”
Slon Tango, Chris Marker, França, 1993, 5’
365, Sophie Urbani, França, 2007, 1’20”
Terminal Communication (Comunicação terminal), Michel Fortune, Irlanda, 2008, 2’57”
The road the white men trad (O caminho que os homens brancos traçaram), Samuel Bester, França, 2008, 3’
The trolley dance (O bonde dança), Anton Hecht, Inglaterra, 2008, 4’
Variation (Variação), Anton Hecht, Inglaterra, 2007, 2’30”
18h · Abertura Oficial
Sra. Leonor Harispe (Presidente da Associação Solidarité Provence/Amérique du Sud)
Sr. Jaime Bibas (Presidente do Instituto de Artes do Pará)
Sr. Edilson Moura (Secretário de Cultura do Pará)
19h30h · Filmes de Marc Mercier e de diretores paraenses
Debate com Marc Mercier, diretor francês e Armando Queiroz, artista visual paraense
Corrida urbaine (Corrida urbana), Marc Mercier, França, 2008, 3’13”
Ce qui nous réunit, ce qui nous sépare (O que nos une, o que nos separa), Marc Mercier, França, 2008, 10’20”
Desassossego, Marc Mercier, França, 2004, 18’23”
Fábula, Armando Queiroz, Pará, 2008, 2’ 56”
Um dia qualquer, Armando Queiroz, Pará, 2008, 4’ 05”
Verso-reverso 1, Vitor Lima, Pará, 2007, 1’ 12”
Verso-reverso 2, Vitor Lima, Pará, 2007, 56”
Labirinto Líquido, Jorge Eiró, Pará, 2004, 6"
Pretérito Imperfeito, Flavya Mutran, Pará, 2004, 8’ 30”

06.08
9h às 14h · Oficina de Videoarte
Instrutor: Marc Mercier - cineasta e diretor artístico francês
10h · Filosofia e Arte
Palestrante: Luisa Marques dos Santos (Professora Agregée de Filosofia do Liceu Antonin Artaud - Marselha)
16h · Exibição de filmes franceses e paraenses
O rapto do Peixe-Boi, Cássio Tavernard, 2009, Pará, 15’
Muragens, Andrei Miralha, 2008, Pará, 12’ 11”
Mulheres de Mamirauá, Jorane Castro, Pará, 2008, 40’
Verde Terra Prometida, Cláudia Kahwage, Pará, 2008, 32’
Hôtel Plasky (Hotel Plasky), Aurélia Barbet, França, 2004, 6’30”
Eh, la famille! (Ah, a família!), Anne Alix e Philippe Tabarly, França, 60’
20h · Diálogo entre a Cinematografia Contemporânea do Sul da França e do Pará
Cássio Tavernard (Cineasta paraense)
Cláudia Kahwage (Diretora e roteirista paraense)
Aurélia Barbet (Cineasta francesa)
Anne Alix (Cineasta francesa)
Mediação: Jorane Castro (Cineasta paraense)

07.08
9h às 14h · Oficina de Videoarte
Instrutor: Marc Mercier - cineasta e diretor artístico francês
16h · Diálogo entre a Literatura Francesa e a Literatura Amazônica
A Literatura Francesa Contemporânea - Pascal Jourdana (Jornalista literário francês)
A Literatura Moderna no Pará - Josiclei de Souza Santos (Mestre em Estudos Literários pela UFPA)
Matrizes Orais da Literatura Amazônica - Vicente Franz Cecim (Escritor paraense)
18h · Panorama Crítico do Cinema Francês
Palestrante: Jeanne Baumberger (Crítica de cinema francês)
19h · Exibição do filme Vénus & Fleur (Vênus & Fleur), Emmanuel Mouret, 2003, 80",
Debate com Jeanne Baumberger (Crítica de cinema francês)

08.08
9h às 14h · Oficina de Videoarte
Instrutor: Marc Mercier - Cineasta e diretor artístico francês
Mostra de filmes franceses
Apresentação e comentários de Jeanne Baumberger (Crítica de cinema francês)
18h · Filmes sobre o trabalho da coreógrafa Josette Baïz em Aix-en-Provence
Mansouria, Luc Riolon, França, 1993, 45’
Duo, França, 2007, 9’ e Ulisses, França, 2007, 30’ (Registros de espetáculos recentes)
20h · Samia, Philippe Faucon, França, 2000, 75"

09.08
Mostra de filmes franceses
Apresentação e comentários de Jeanne Baumberger (Crítica de cinema francês)
18h · Violence des échanges en mulieu tempéré (Missão Demissão), Jean-Marc Moutout, França, 2004, 99’
20h · Travaux, on sait quand ça commence (Obras, sabemos quando começam), Brigitte Roüan, França, 95’

10.08
9h às 14h · Oficina de Videoarte
Instrutor: Marc Mercier (Cineasta e diretor artístico francês)
18h · Políticas para o Audiovisual: França e Pará
Leonor Harispe (Presidente da Associação Solidarité Provence/Amérique du Sud)
Jeanne Baumberger (Crítica de cinema francês)
Cincinato Jr. (Coordenador da Câmara Setorial de Desenvolvimento Sociocultural do Pará)
Paula Macêdo (Diretora do MIS)
Mediação: Zienhe Castro (Documentarista e Produtora Cultural)
20h · Exibição do vídeo produzido na Oficina de Videoarte
Comentários de Marc Mercier

SINOPSES
VÉNUS & FLEUR
Dir. Emmanuel Mouret , França, ficção, cor, 1h20, 2003.
(Selecionado para a Quinzena dos Diretores, Festival de Cannes 2004)
Sinopse: Fleur, uma jovem parisiense tímida, chega a Marselha para passar alguns dias de férias. Num bar, ela conhece Vénus, uma jovem russa extravagante e cheia de fantasias que improvisa a vida a cada dia. Apesar da diferença de personalidade, as duas moças se entendem muito bem, pois, na verdade, ambas sonham encontrar o Príncipe Encantado. Mas será que ele virá? E quem ele escolherá?

MANSOURIA
Dir. Luc Riolon,, França, 1993, documentário, cor, 45’Sinopse: Em 1989 a bailarina e coreógrafa Josette Baïz foi convidada a realizar um projeto de dança contemporânea com os alunos de La Bricarde, escola primária situada num bairro muito desfavorecido de Marselha, em que a maioria das crianças é oriunda de famílias de imigrantes. O filme aborda as coreografias que resultaram dessa experiência, em que se estabelece um diálogo entre o domínio técnico de Baïz e o conhecimento tradicional e familiar dos alunos.
SAMIA
Dir. Philippe Faucon, França, 2000, cor, ficção, 73’.
Sinopse: Samia tem 15 anos e vive na periferia de Marselha, sexta de oito filhos de uma família argelina tradicional, sente-se sufocada pelo peso da moral repleta de crenças e tabus que respeita, embora não os compartilhe mais. Em razão de suas dificuldades escolares, é encaminhada a uma formação técnica que não a interessa, não tendo a alternativa de sair de casa para continuar os estudos, como algumas de suas irmãs. Diante da repressão familiar, assumida com extrema violência por seu irmão mais velho, Samia se dá conta de que terá que assumir com firmeza suas escolhas de vida.

VIOLENCES DES ÉCHANGES EN MILIEU TEMPÉRÉ (MISSÃO DEMISSÃO)
Dir. Jean-Marc Moutou, França, 2004, cor, 99’.
Sinopse: Philippe, 25 anos, chegado do interior para trabalhar em Paris em uma grande empresa de consultoria empresarial, conhece Eva em sua primeira manhã no emprego, por quem sente-se atraído. Sua primeira tarefa, à qual se entrega com entusiasmo, é preparar a compra, ainda confidencial, de uma fábrica por um grupo financeiro. Seus relatórios são convincentes, levando-o a ganhar a confiança do chefe que lhe confia uma nova responsabilidade, selecionar os que vão trabalhar na nova organização da empresa. A partir daí, Philippe deve convencer Eva e a si mesmo da necessidade de sua missão, e encarar os homens e mulheres os quais serão por ele exonerados.

TRAVAUX, ON SAIT QUAND ÇA COMMENCE.... (OBRAS, SABEMOS QUANDO COMEÇAM...)
Dir. Brigitte Roüan, França, 2005, ficção, cor, 1h45
Sinopse: Chantal é uma brilhante advogada, especializada em defender imigrantes. Imbatível e implacável no tribunal, na vida privada é condescendente com seus dois filhos adolescentes e o ex-marido. Decidida a fazer uma reforma no seu apartamento, ela contrata os serviços de um grupo de colombianos. A obra se transforma num pandemônio, e Chantal fica à beira de um ataque de nervos.

EH, LA FAMILLE ! (AH, A FAMILIA !)
Dir. Anne Alix e Philippe Tabarly, França, documentário, 60’
Sinopse : A família nos inflencia, nos encanta, nos fascina, nos frustra. Sonhamos com ela, a perpetuamos, a recompomos e a maldizemos também. Ela se impõe como modelo, nos constrói, apesar de nós, e permanece como nossa primeira grande experiência. A despeito de nossa tendência ao rompimento, continuamos a manter com ela um laço privilegiado.

HÔTEL PLASKY
Dir. Aurelia Barbet, ficção, França, 2004, 06'30”.Sinopse: Uma mulher perambula pela cidade e cruza com uma antiga amante, que não a reconhece. Essa pequena humilhação evoca suas lembranças e deslancha um processo íntimo.

LES TOTOLOGIQUES (AS TOTOLÓGICAS)
Dir. Michel Jaffrennou e Patrick Bousquet, França, 1981, 15’
Sinopse: Inspirado no espetáculo de videoteatro, com os mesmos autores, as totológicas são uma sucessão de sketchs em que o monitor da televisão é desprezado. Os monitores e suas imagens assim como os dois atores são protagonistas de situações absurdas e humorísticas. Monitores-móveis, monitores-caixas de malícias, monitores-caixas de magias para videastas prestidigitadores.

VIDEOFLASHS
Dir. Michel Jaffrennou e Patrick Bousquet, França, 1982, 8’
Sinopse: Os Videoflashs foram concebidos como pequenas cenas propondo combinações entre elementos plásticos, uma anedota poética, e um jogo insólito sobre a imagem televisual.

PROMENADE (PASSEIO)
Dir. Jun’ichiro Ishii , Japão, 2007, 8’30’’
Sinopse : Retomada da instalação « Rua do Infinito » (Auvergne, 2007), o filme questiona a aceleração humana nas sociedades contemporâneas.

SLON TANGO
Dir. Chris Marker, França, 1993, 5’
Sinopse : Um efefante dança um tango no Zoológico de Ljubjana (Slovênia) ao ritmo de uma música de Igor Stravinsky.

365
Dir. Sophie Urbani , França, 2007, 1’20’’
Sinopse : Um plano fixo que observa os automóveis e suas transformações, à maneira de Méliès.

TERMINAL COMMUNICATION (COMUNICAÇÃO TERMINAL)
Dir. Michael Fortune, Irlanda, 2008, 2’57’
Sinopse: Um plano fixo que mostra as ações dos motoristas ao se aproximarem de uma bifurcação mal sinalizada, que conduz ao Porto Rossiare em Co. Wexford. Filmado de uma posição estratégica que permite ver a cena do alto, a câmera capta os incidentes que os habitantes denunciam como cotidianos.

THE TROLLEY DANCE (O CARRINHO DANÇA)
Dir. Anton Hecht, Inglaterra, 2008, 4’
Sinopse : Uma dança feita com com carrinhos de supermercado e o God group, de Darlington - UK. Utilizar uma ação cotidiana e transformá-la em algo universal.

VARIATION (VARIAÇÃO)
Dir. Anton Hecht, Inglaterra, 2007, 2’30’’
Sinopse : Diversas pessoas foram filmadas na Igreja St. Michel, em Byker Newcastle, individualmente, ao longo de um dia, executando notas em diferentes instrumentos, a fim de criar um banco de notas que o compositor Andy Jackson utilizou para criar o trecho que vocês irão ver e compreender. A maioria dos participantes não tinha idéia do que resultaria dessa experiência musical.

CE QUI NOUS RÉUNIT, CE QUI NOUS SEPARE (O QUE NOS UNE, O QUE NOS SEPARA)
Dir. Marc Mercier, França, 2008, 10’20’’
Sinopse: Vídeo produzido pelos participantes de uma oficina realizada no Centro Penitenciário Baumettes (Marselha), com a cumplicidade de Dimitri G, Kamel B, Gérardo O, Saïd M, François P, Dahalani M, Serguei B, Djamaldine M, e de Soline Delabar (estagiário). Durante quatro meses os detentos assistiram a produções de videoarte da videoteca da Instants Vídeo. Alguns chamaram sua atenção, e eles decidiram confrontar seu próprio olhar com as imagens dos artistas.

CORRIDA URBAINE (CORRIDA URBANA)
Dir. Marc Mercier, França, 2008, 3’13’’
Sinopse : Em uma rua de Ramallah (Palestina), um guarda de trânsito dança em meio aos touros metálicos.

DESASSOSSEGO
Dir. Marc Mercier, França, 2004, 18’23”
Sinopse: O poeta português Fernando Pessoa escreveu sob o seu heterônimo Bernardo Soares, o livro “A Intranquilidade.”. Em maio de 2004, Pierre Carrelet coloca em cena um espetáculo “poe-tea-trônico”, no teatro de “Lenche” em Marselha, intitulado “A Intranquilidade”. São evocados Pessoa e seus outros “si mesmos” chamados heterônimos. Esse poema-vídeo retoma o título original do livro de Pessoa. Desassossego significa um estado de espírito entre o sonho e a realidade. Uma intranquilidade do olhar desacertado em Lisboa.

VERSO-REVERSO 1
VERSO-REVERSO 2
Dir. Vitor Souza Lima, cor, NTSC, sem áudio, Mini-DV, Pará, 2007,
1’ 12’ (verso-reverso1)’ e 56’’(verso-reverso2)
Sinopse : Uma casa por dentro ( ?) e por fora. Uma questão sobre o efêmero e o eterno.

MURAGENS- CRÔNICAS DE UM MURO
Dir. Andrei Miralha e Marcílio Costa, animação, 12’11’’, cor, Pará, 2008.
Sinopse: Interferência ficcional num recorte urbano real, o entorno do muro dos fundos do cemitério da Soledade em Belém do Pará.
Apresentando situações diversas, pequenas narrativas – crônicas - nas quais o devaneio, o Non Sense, o caráter fictício da animação marcam a contação das mesmas.

MULHERES DE MAMIRAUÁ
Dir. Jorane Castro, vídeo digital, 40’, Pará, 2008
Sinopse: Através do relato de mulheres residentes da Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, no coração da Amazônia, descobre-se o seu cotidiano como esposas, trabalhadoras e mães, situado na várzea, um ecossistema singular, onde a vida delas é pontuada por quatro estações: seca, enchente, cheia e vazante, onde convivem harmonicamente com a natureza e o meio ambiente.

PRETÉRITO IMPERFEITO
Dir. Flavya Mutran, cor, 8’30”, Pará, 2004
Sinopse: Paisagens, cenas e retratos de personagens reproduzem a memória afetiva de Belém em várias gerações, representadas em fragmentos de histórias inacabadas que fundem conceitos como recordar e esquecer. Um relato de saudade inspirado em fotos e filmes, de produção amadora, realizados em Belém por várias gerações.

VERDE TERRA PROMETIDA: LAÇOS AMAZÔNIA NORDESTE
Dir. Claudia Kahwage, documentário, 32’, Pará, 2008
Sinopse: Famílias nordestinas moradoras de pequenas comunidades rurais isoladas localizadas nos travessões da rodovia Transamazônica, no munícipio de Uruará-PA, contam a sua história de migração para a Amazônia, suas trajetórias de vida e procuram por parentes queridos que há muito não tem contato, através de vídeo ou cartas.

UM DIA QUALQUER - PRELÚDIO
Dir. Armando Queiroz, Pará, 2007, 4’08”
Sinopse: Um prelúdio dos resultados da bolsa de pesquisa “O corpo como intermediador entre a vida e a arte”, que teve como objetivo principal gravar pequenos sketchs performáticos focados na inter-relação entre o corpo do artista e o meio vivencial circundante, pretendendo assim, provocar situações de reflexão que permitissem compreender o corpo em suas diversas dimensões: laborial, sensitivo, coletivo e, sobretudo, como potencializador artístico. Os resultados apareceram na forma de um corpo multifacetado, contudo não isolado do seu embate com a realidade.

FÁBULA
Dir. Armando Queiroz, 2’59”, cor, Pará, 2007,
Sinopse: A palavra escrita, sonoridade, imagem e não-imagem. Pensado como o elemento central de uma vídeo-intalação, foi construído num longo processo de acumulação de informações e sentidos, desde a observação da sonoridade distante de porcos sendo vendidos na feira do Ver-o-Peso, até seu resultado final, alguns anos depois. Visto como uma narrativa alegórica, onde os animais possuem caractarísticas humanas, tal qual as fábulas tradicionais, seu desenlace talvez não contemple um ensinamento moral elevado, como seria esperado. Talvez nos conduza simplesmente ao caos primal e a crudelidade da vida.

O RAPTO DO PEIXE-BOI
Dir. Cássio Tavernard e Rodrigo Aben-Athar, Pará, 2009, animação, 15’
Sinopse : Caranguejo, Camarão e Candirus partem em uma aventura para resgatar seu amigo, o Peixe-Boi, responsável por transportar o Pipipipiramutaba, a grande aparelhagem de som! Que surpresas encontrarão no caminho? Será que vai dar tempo de preparar tudo para a próxima festa?

LABIRINTO LÍQUIDO
Vídeo-instalação
Dir. Jorge Eiró, Pará, 2004, 6’
Sinopse: Origina-se na pesquisa do artista sobre imagens de satélite de mapas da Amazônia A viagem visual do artista percorre e cartografa o percurso dos rios dessa região. Posteriormente processadas através de programas gráficos digitais, essas imagens, são transfiguradas em sua cor e textura e editadas em vídeo. A projeção no ambiente expositivo acontece sobre imagens de outros mapas impressos nas paredes da galeria, convertendo a instalação artística em um labirinto líquido de imagens. Traduz-se como uma versão tecnológica da série Cartografias do artista, pois a exploração das propriedades de cor-luz das imagens digitalizadas constitui-se dessa forma como uma nova matriz para sua pintura.

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