sexta-feira, 27 de junho de 2008

Critica- "O Incrível Hulk"

Quando fica pê da vida, o pacato Bruce Benner (Edward Norton) vira Hulk, um gigante verde. Não se sei é intencional, mas Bruce Bennet (pouco além de Benner-1906/2007) foi ator prolífico, sendo até Tarzan em 1935 com o nome de Herman Brix. Mas deixem pra lá. Norton (de “O Clube da Luta”) tem cara de boa gente, é mais para nerd do que para brigão. O contraste valeu, mas o roteiro do filme “O Incrível Hulk”(The Incridible Hulk/2008) é digno de uma composição mensal de aluno das primeiras letras. Por sinal que o meu neto Pedro Henrique (7 anos) saiu do cinema querendo dar porrada em todo mundo. E no filme, como está virando moda nas Marvel Features, o desenhista Stan Lee, dono da mina, faz uma ponta. Quer dizer que ele assina a versão mais comercial do gibi que há três anos foi filmado por Ang Lee, o cineasta que inaugurou o “western gay”.
Para dar ritmo à uma história fadada a monotonia pela falta de vilão (quem pode com Hulk ?), os autores do roteiro Zak Penn e o próprio Edward Norton, imaginaram um Hulk 2, produto do mesmo processo de proliferação celular por raios gama, através do tipo dado a Tim Roth, por si uma cara de poucos amigos. Ficou para a apoteose a luta entre os dois monstrengos. Em Nova York,of course, a cidade mais destruída da história do cinema (até o Godzilla japonês andou por lá). Mesmo assim, não se fechou a trama. Pelo contrário: deixou-se lastro para uma seqüência. Nos últimos planos vê-se Robert Downey Jr, o atual “Homem de Ferro”, aconselhando o “pai” do Hulk, o militar (William Hurt) que patrocinou a experiência de mutação, a usar, doravante, “lataria”.. Rir mais só quando a deliciosa Liv Tyler convida Norton para uma transa e ele, prudente, diz que não pode se excitar. Imaginaram um Hulk na hora do orgasmo? Mel Brooks assinaria a piada.
O filme dirigido pelo francês Louis Leterrier é mais um do verão norte-americano (e coincidentemente o nosso). Tempo de colheita de abacaxi. (Pedro Veriano)

Breve História da Associação de Criticos

Nos inicio dos anos 60 a imprensa de Belém abria espaços regulares para a critica de cinema. Acyr Castro e Edwaldo Martins escreviam em “A Província do Pará”(Edwaldo em uma página dominical sobre curiosidades na área, seguindo o estilo que Regina Pesce apresentara em “A Folha do Norte”), Rafael Costa em “Jornal do Dia”, Paulo Sérgio Macedo em “A Folha do Norte”, Alberto Queiroz em “O Liberal” e Ariosto Pontes tinha um programa no “Rádio Clube do Pará”. Esses críticos resolveram se unir em uma associação que nos finais de ano publicasse os melhores filmes exibidos nos cinemas da cidade. Em dezembro de 1963 saiu a primeira lista, e desde esse ano não houve interrupção, mesmo com mudanças de críticos.
Observe-se que antes de ser criada a APCC (Associação Paraense de Críticos Cinematográficos) outros jornalistas escreviam sobre cinema, como nas secções dedicadas aos estudantes em “O Estado do Pará” e “A Província do Pará”(nesta última destacando-se Arnaldo Prado Jr)e em colunas em “O Estado...”(assinada por Fernando Mendes e Pedro Veriano) e “A Folha..”(Mário Faustino, assinando apenas W).
A APCC foi presidida anos a fio por Pedro Veriano, que em 1966 passaria a assinar a coluna inaugurada por Acyr Castro em “A Província...”, onde ficou até 2001. Em 1967 foi criado um cine-clube com o nome de APCC, espaço que se abriu em várias frentes e manteve-se ativo por 20 anos. Nos anos 70 a associação passou a ser dirigida por Luzia Miranda Álvares, época em que chegou a ter uma sede e patrocinou duas mostras de filmes amadores da região norte.
Em 2007 foi eleito Marco Antonio Moreira, que em reunião com os colegas providenciou um novo estatuto da associação, agora com o nome de Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPa).

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Nova "janela" de cinema

Como membro efetivo da ACCPA espero manter contato com o público de cinema e os leitores de Panorama através desta "janela" virtual, a forma mais dinâmica para aproximar aqueles e aquelas que amam a Sétima Arte. Sejam bem vindos todos os colaboradores, colegas da crítica, cinéfilos ou simpatizantes desta arte.

Luzia Álvares - O Liberal

SEJA BEM VINDO

A ACCPA espera que todos os seus associados colaborem com este blog enviando os seus comentários sobre filmes ou o que mais desejem tratar em torno do cinema. Espera também que os leitores se manifestem. É um velho sonho da associação, desde que se chamava APCC, para reunir quem gosta de cinema, não se limitando aos encontros de fim de ano.
Pedro Veriano

QUAL O MELHOR FILME DO ANO ATÉ AGORA?

Dê a sua opinião. Qual é o melhor filme do ano até agora, exibido nos cinemas de Belém?

Marco Moreira

sábado, 7 de junho de 2008

ESTAMOS AQUI

Para iniciar uma interação maior e melhor ente os críticos de cinema filiados a ACCPA - ASSOCIAÇÃO DE CRÍTICOS DE CINEMA DO PARA e o público de cinema de Belém, estamos disponibilizando este blog que terá idéias, opiniões, enquetes e principalmente, muito sobre cinema. Contamos com a participação de todos que gostam de cinema e que querem fazer uma discussão saudável e construtiva.

Marco Antonio Moreira

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